Cid descarta concorrer à Prefeitura de Fortaleza: “não estou na política por vaidade”.
O senador Cid Gomes (recém filiado ao PSB) negou a possibilidade de concorrer à Prefeitura de Fortaleza nas Eleições de 2024. Em evento de sua filiação à sua nova legenda, o ex-governador do Estado disse que “não cogita” o Paço Municipal. “Não estou na política por vaidades e projetos pessoais”, afirmou. A pouco mais de sete meses para o pleito, o candidato do grupo político que hoje comanda o Estado segue incerto. No PT, cinco nomes são pré-candidatos.
“O que me move [na política] é deixar um legado quando eu tive a oportunidade. Por isso, posso me dar por satisfeito”, pontuou. “O Ceará, hoje, é reconhecido. Elmano e Camilo reconhecem o meu trabalho”, completou o senador, lembrando de seu Governo no Palácio da Abolição, entre 2007 e 2014.
“Não quero nada para mim, quero fazer aquilo que eu sempre fiz. O mais importante a se realizar quando se é prefeito e governador é formar lideranças e dar oportunidades para essa liderança. O que eu desejo para Fortaleza é isso, que a gente veja uma nova liderança que tenha gás, energia e que vá dar uma movimentada na cidade”, acrescentou.
POSSÍVEIS CANDIDATOS NA CAPITAL
O PT, partido protagonista do grupo político que lidera o Estado, tem cinco pré-candidatos anunciados para o pleito: presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, deputado estadual Evandro Leitão; os também deputados estaduais Larissa Gaspar e Guilherme Sampaio – presidente do PT Fortaleza; a deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins; e o ex-deputado federal e atual assessor para assuntos municipais do Governo do Ceará, Artur Bruno.
No pleito, além das pré-candidaturas petista, siglas como o PDT, União Brasil, PL, Novo e Psol já contam com nomes anunciados como pré-candidatos. Destes, apenas o Psol possui mais de um quadro. No partido, a professora Maya Eliz e o produtor cultural Técio Nunes estão na disputa. Já nas demais legendas, devem concorrer nas Eleições o atual prefeito José Sarto (PDT), o ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil), o deputado federal André Fernandes (PL) e o senador Eduardo Girão (Novo).
Opinião.ce