Renda média do cearense é 52,9% menor do que a média nacional, mostra IBGE.
A renda média do cearense em 2023 foi 52,9% menor do que a renda média nacional, conforme a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) Contínua – Rendimento de todas as fontes 2023, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19). Enquanto a renda média no Ceará foi de R$ 1.861, em âmbito nacional o valor corresponde a R$ 2.846. A renda média cearense foi a quinta pior do País na lista das 27 Unidades Federativas (UF).
Os cearenses ficaram à frente apenas de Alagoas (R$ 1.915), Pernambuco (R$ 1.824), Bahia (R$ 1.806) e Maranhão (R$ 1.730). No topo da lista, aparecem Distrito Federal (R$ 4.966), São Paulo (R$ 3.520) e Rio de Janeiro (R$ 3.510). Confira a lista completa:
- Distrito Federal: R$ 4.966;
- São Paulo: R$ 3.520;
- Rio de Janeiro: R$ 3.510;
- Rio Grande do Sul: R$ 3.208;
- Santa Catarina: R$ 3.203;
- Paraná: R$ 3.052;
- Mato Grosso do Sul: R$ 3.035;
- Mato Grosso: R$ 3.024;
- Goiás: R$ 2.960;
- Espírito Santo: R$ 2.907;
- Minas Gerais: R$ 2.753;
- Roraima: R$ 2.605;
- Amapá: R$ 2.589;
- Rondônia: R$ 2.475;
- Tocantins: R$ 2.441;
- Rio Grande do Norte: R$ 2.230;
- Amazonas: R$ 2.199;
- Pará: R$ 2.155;
- Piauí: R$ 2.145;
- Paraíba: R$ 2.130;
- Acre: R$ 2.087;
- Sergipe: R$ 1.915;
- Ceará: R$ 1.861;
- Alagoas: R$ 1.839;
- Pernambuco: R$ 1.824;
- Bahia: R$ 1.806;
- Maranhão: R$ 1.730.
Em rendimentos mensais advindos do trabalho, ainda de acordo com o IBGE, o Ceará (R$ 1.926) aparece com a terceira pior média, à frente de Maranhão (R$ 1.877) e Bahia (R$ 1.865). A média nacional na categoria é de R$ 2.979.
Com R$ 295,6 bilhões, a massa total do rendimento mensal real bateu o recorde a nível nacional da história. Com o segundo ano seguido em que o cenário apresenta uma melhora, esta foi a primeira vez, desde o início da pandemia em 2020, que o nível de massa de rendimento superou o nível pré-pandemia. Na comparação entre 2022 e 2023, a população ocupada com rendimento chegou a 99,2 milhões, vinda de um crescimento de 4,2%. Antes da pandemia, em 2019, tal índice era de 92,8 milhões.
Com Informações de Opinião.ce