Ceará registra aumento de 42,5% de prisões em flagrante por feminicídio em 2023.
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Conforme dados da Secretaria das Mulheres do Ceará, o Estado registrou, em 2023, um aumento de 42,5% no número de prisões referentes a feminicídio em comparação ao ano de 2022. No ano passado, foram 57 casos registrados, enquanto em 2022 foram notificados 40 casos de feminicídio em flagrante. Já referente ao descumprimento de medidas protetivas determinadas pela justiça com base na Lei Maria da Penha, os dados indicam 3.429 casos em 2023 contra 2.474, em 2022, o que equivale a um aumento de 38,6%.
A vice-governadora e secretária das Mulheres do Ceará, Jade Romero (MDB), destaca a atuação da Policia Civil e Militar, que recebem as denúncias das mulheres violentadas, e aborda a importância de procurar orientação, ajuda psicológica e, principalmente, denunciar.
“A maior parte dos casos onde aconteceu a violência mais extrema, que é a do feminicídio, não havia, às vezes, nem um boletim de ocorrência ou a solicitação de uma medida protetiva. Então, é muito importante que as mulheres procurem ajuda”, destaca a vice-governadora.
A secretária destaca, ainda, que a violência contra mulher é uma pauta de toda a sociedade, que deve ter mulheres e homens envolvidos para combater seu crescimento no Estado. Ela critica casos de vizinhos que se abstém de denunciar por acreditarem que “em briga de marido e mulher, não se mete a colher”. Algumas denúncias de violência contra a mulher são recebidas pela Polícia Civil, pela Casa da Mulher Brasileira ou Casa da Mulher Cearense. Os equipamentos são responsáveis em oferecer apoio às vítimas.
Opinião.ce